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A mostrar mensagens de fevereiro, 2015

Alegrias e constrangimentos no trabalho de tradução a partir de Segredo Ardente de Stefan Zweig

Gilda Lopes Encarnação esteve hoje na biblioteca da Escola Secundária André de Gouveia para falar das alegrias e constrangimentos no trabalho de tradução . Partindo do trabalho de tradução da novela Brennendes Geheimnis ( Segredo Ardente . Relógio d´Água: Lisboa 2014), de Stefan Zweig, procuramos perceber que, no processo de transladação de sentidos que a tradução também é – “übersetzen” (“traduzir”, em alemão), ainda comporta a ideia de “transpor para a outra margem” ou “levar para o outro lado do rio” –, há ganhos e perdas, alegrias e constrangimentos, porque a palavra, para além da polissemia que pode encerrar, transporta, com ela, um registo cultural, uma paisagem física e uma paisagem imaterial, um universo de vivências e de experiências. E o tradutor é esse barqueiro que une as duas margens do rio e que, não obstante a estranheza de que as constelações semânticas se possam revestir, se sente feliz quando as águas do rio fluem como se corressem na sua terra natal.