Livros e C.ª

Livros. Papel e tinta. Palavras, frase, pensamentos e sentimentos. Intimidade partilhada. Momentos de solidão expostos à multidão. Todos os livros anseiam ser o livro de alguém. Na BIBLIOTECA os livros sentem-se sozinhos porque estão arrumados em estantes à espera de ávidos leitores, ou de quem nunca teve o mais remoto projeto de leitura. Um novo ano letivo está prestes a começar. Para todos, os que estão de regresso ou os que chegam de novo, votos de um bom ano de 2014-2015... e boas leituras!

Nas últimas semanas professores e alunos tem lido a obra “A mulher que prendeu a chuva” e preparado o encontro com a sua autora. Hoje o anfiteatro da ESAG encheu para uma conversa com a escritora Teolinda Gersão. A apresentação da autora foi feita por Gilda Encarnação. O silêncio, atento, dos alunos e a sua participação, com questões pertinentes e interessantes, revelaram a preparação cuidadosa que foi feita, por professores e alunos, para receber a autora. No final do encontro os elogios, feitos pelo representante da editora e pela própria escritora, deixaram-nos a todos orgulhosos. Mas, o principal objetivo só foi alcançado porque todos saíram animados de uma vontade renovada para ler mais um livro. Houve ainda tempo para duas sessões de autógrafos e para uma visita à biblioteca escolar, onde Teolinda Gersão apreciou a exposição de pintura de Paula Mestre e a árvore dos livros.   

"À flor da cor" foi o título escolhido pela artista para a sua exposição de pintura. "À flor da cor" é o título da tela que abre a exposição. "À flor da cor" são palavras transformadas em telas coloridas. E... Porque foram as palavras dos poetas que inspiraram a artista; Porque Paula Mestre usou uma paleta colorida para dar forma às palavras. Agora, são as suas telas que despertam os nossos sentidos e nos fazem pensar em POESIA. E Uma serena paz de cor invadiu a biblioteca. Queremos ler um livro Que nos transporte A um jardim florido! Obrigada, Paula.

O inseto que fez amizade com uma rã Era uma vez, um inseto corajoso, simpático e acima de tudo muito curioso, que se perdeu num pântano cheio de rãs. Apesar de estar perdido, achava muita piada a tudo o que via, porque parecia que o seu voo estava a provocar as rãs e isso para ele era normal. Ao voar, ouvia-se o zumbido das suas asas, e todas as rãs o queriam provar. Passado pouco tempo, estava quieto num canto a olhar as rãs, quando começou a ouvir passos e perguntou: -Quem está ai? Mas ninguém lhe respondeu, então muito seguro, continuou o seu caminho pelas ervas, até que, de repente, lhe apareceu  à  frente um sapo de olhos esbugalhados e com um ar muito apavorado. O inseto tremeu…recuou….até que o sapo lhe disse: - Não tenhas medo, eu não como insetos , sou…..sou…. VEGETARIANO . Por acaso até sou muito amigo dos da tua espécie. O inseto olhou estupefacto para o sapo, (Nem queria acreditar! Como era possível! Um sapo não comer insetos! Seria verdade? Ou apenas uma arm

Porto de Hamburgo, 15 de fevereiro  Querida Ditosa, Estou a escrever-te esta carta, porque tenho sentido muito a tua falta.  Por onde tens voado? Já encontraste um bando? Tens treinado o voo? Toma cuidado com as marés negras, não te esqueças que matam milhares de aves. Bem… vou deixar-me de tantas perguntas… sabem que és uma gaivota cuidadosa e responsável. Tenho confiança em ti.  Aqui está tudo na mesma, Colonello, Secretário e Sabetudo continuam os mesmos gatos… sempre a rezingar uns com os outros. Vê lá que agora estão a pensar dar uma festa no armazém do Harry, mas parece-me que Matias não está muito satisfeito… continua como sempre…. Só a pensar em cobrar as entradas! Lembramo-nos muito de ti, e agora com a proximidade da festa ainda mais, pois sabemos como gostas de “dar um pezinho de dança” Ah! Ah! Ah! Espero que chegues na Primavera, temos uma surpresa para ti. Sabes  depois de teres voado eu e a Bubulina ficámos muito amigos, acho que miamos um ao outro, especialm

Gostei muito de ler A história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar , porque é muito engraçada e divertida, pois conta que um gato perfeitamente normal, conseguiu cuidar de um ovo sem o comer, e quando a pequena gaivotinha nasceu conseguiu tratar dela e mesmo sendo tabu, teve de miar com um humano para que este o ajudasse a cumprir a promessa que tinha feito. Esta história refere a importância da verdadeira amizade e o valor de se cumprirem as promessas feitas. A personagem que eu mais gostei foi de Zorbas, um gato grande, preto e gordo, e sem dúvida, que este gato foi mesmo GRANDE, pois teve de fazer coisas que eram proibidas, só para cumprir a sua palavra. Na minha opinião o Clube de Leitura é fixe e eu gostava que continuasse. Margarida Belo 7ºB Tenho que dizer que gostei muito de ler o livro A história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar ,porque é uma história muito interessante e fofinha, pois fala da entreajuda entre os animais e a melhor co

Integrado na semana da leitura Maria Durão escolheu a obra “ O meu pé de laranja lima” para falar do prazer da leitura com os alunos de sétimo ano de escolaridade. Esta obra, escrita por José Mauro de Vasconcelos e publicada pela primeira vez em 1968, conta-nos a história do menino Zezé, filho de uma família muito pobre, que cria um mundo de fantasia para fugir a uma dura realidade. Entre a escola e a família escolhe um pé de laranja-lima para se tornar no seu confidente, aquele a quem conta as suas travessuras e tristezas. No mundo dos adultos Zezé encontra amparo e afeto em algumas pessoas, sobretudo em Manuel Valadares, o Portuga. A vida, porém, ensina-lhe cedo demais o que é a dor de perder alguém. O livro continua a apaixonar gerações em todo o mundo. Também é possível ver o filme:

                                                                                               Sabine Wilharm A história começou ou recomeçou por volta das onze, num pequeno passeio à biblioteca para ler aventuras de gatos e gaivotas, numa harmonia sem par, só possível em livros…          O Clube de Leitura dos alunos de 7º ano perfez seis sessões de 45 minutos e poderíamos, se quiséssemos fantasiar, lembrar os 270 minutos que os alunos passaram a ler como momentos de fruição e prazer onde miaram, grasnaram ou sentiram o sopro do vento. Ao deleite interior juntou-se o exterior quando misteriosamente se associou ao texto o sabor de um chocolate ou o aroma de um caramelo. Quanto aos gatos … bem, esses lá foram conseguindo ultrapassar barreiras na difícil tarefa de ensinar a gaivota a voar. E conseguiram, o que prova que de facto “só voa quem se atreve a fazê-lo”. 

(Gigantone gentilmente cedido pela Associação Cultural Do Imaginário) A Biblioteca da ESAG lembra o dia triunfal em que Fernando Pessoa, num rasgo de inspiração, criou os múltiplos rostos de que é feito e que vulgarmente designamos por heterónimos. Aconteceu há 100 anos, no dia 8 de Março de 1914. Pessoa viu-se, de súbito, surpreendido pela presença em si de outros rostos/pessoas a quem viria a dar corpo e voz. Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos e tantos outros aí estão, incluídos nas múltiplas máscaras que compõem o poeta. Todos, num só, estão de visita à nossa biblioteca.  Para saber mais:  http://multipessoa.net/

No passado dia 17 o espetáculo By Heart encantou alunos, professores e funcionários na nossa escola. Foram muitos os autores, os livros e os textos lidos e ditos pelo ator Tiago Rodrigues. Nas suas caixas de fruta vieram muitos livros e, entre eles, um já velhinho que nos fala de um mundo onde os bombeiros queimam livros… Fica a sugestão: A obra de Bradbury descreve um governo totalitário, num futuro incerto, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, por receio de que o povo possa ficar instruído e revoltar-se contra o poder estabelecido. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos factos por aparelhos de TV instalados nas suas casas ou em praças ao ar livre. O livro conta a história de Guy Montag que, no início, tem prazer com a sua profissão de bombeiro, cuja função é queimar livros e tudo que diga respeito à leitura. Quando Montag conhece Clarisse McClellan, uma menina de dezasseis anos que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mes

A obra “A vida amorosa das plantas” de Edvard Koinberg, inspirada no calendário floral de Carlos Lineu, foi o mote para a exposição de pintura, da autoria da professora Idalécia Ferreira, e de plantas, selecionadas pelo professor António Frazão. Pensada para ser usada de forma didática, esta iniciativa insere-se na articulação curricular entre a biblioteca e as ciências e tem, também, uma dimensão estética.       A vida amorosa das plantas          

“Do Laboratório à Biblioteca” volta, este mês, ao Museu de Ciências Naturais. A peça escolhida pertence ao reino animal, à classe dos répteis, e é uma cobra-de-ferradura passível de ser encontrada em território nacional. Depois de se ter optado por esta espécie foi feita a sua classificação científica. Completou-se a informação com a seleção de um livro da biblioteca onde é possível ver a localização desta espécie no território português. Toda a informação está agora disponível na biblioteca da ESAG.