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Histórias de amizades improváveis

O inseto que fez amizade com uma rã
Era uma vez, um inseto corajoso, simpático e acima de tudo muito curioso, que se perdeu num pântano cheio de rãs. Apesar de estar perdido, achava muita piada a tudo o que via, porque parecia que o seu voo estava a provocar as rãs e isso para ele era normal.
Ao voar, ouvia-se o zumbido das suas asas, e todas as rãs o queriam provar.
Passado pouco tempo, estava quieto num canto a olhar as rãs, quando começou a ouvir passos e perguntou:
-Quem está ai? Mas ninguém lhe respondeu, então muito seguro, continuou o seu caminho pelas ervas, até que, de repente, lhe apareceu  à  frente um sapo de olhos esbugalhados e com um ar muito apavorado. O inseto tremeu…recuou….até que o sapo lhe disse:
- Não tenhas medo, eu não como insetos , sou…..sou….VEGETARIANO. Por acaso até sou muito amigo dos da tua espécie.
O inseto olhou estupefacto para o sapo, (Nem queria acreditar! Como era possível! Um sapo não comer insetos! Seria verdade? Ou apenas uma armadilha?)e respondeu-lhe:
- Eu não estou com medo, só não quero para na tua boca húmida e viscosa.
O sapo continuou a conversa com o inseto e de facto, tudo parecia ser sincero e genuíno, no meio da conversa o sapo reparou que já anoitecera e era hora de retornar a casa, mas o inseto não o podia fazer porque estava perdido, então o sapo fez-lhe a seguinte proposta:
- Queres ir para a minha casa?
O inseto um pouco desconfiado aceitou o convite, pois a noite assustava-o e seria difícil chegar a um lugar seguro no meio daquela escuridão pantanosa. O sapo ao chegar a casa chamou os seus pais e apresentou-lhes o seu amigo inseto. Estes muito surpreendidos com semelhante visitante prepararam-se para o comer, mas ao ver que o seu amigo corria perigo, o sapo ardilosamente escondeu o seu amigo num lugar seguro e colocou um inseto de borracha na sua boca, fingindo que o estava a comer.
E assim a história acabou com o triunfo de uma AMIZADE verdadeira.


Texto produzido por Alexandre 7ºB

O veado e a gazela
Era uma vez um veado e uma gazela, que estavam a pastar numa pradaria. Estavam muito felizes, porque a gazela estava grávida de dois veados, mas mal sabiam eles que estavam a ser observados por um cão, de alta qualidade, que se chamava Bobby e que estava atrás dos arbustos.
Entretanto a gazela teve uma contração e pariu os veadinhos, quando de repente o cão, num súbito ataque, mordeu a gazela numa pata, mas gazela com as forças que ainda lhe restavam fugiu para salvar o veado e os veadinhos. Correu… correu…. Até que não tinha mais forças e acabou por morrer. A carcaça da gazela ali estava e imediatamente apareceu um corvo que começou a comer a carne da pobre gazela.
 Depois do veado e as crias terem despistado o cão, foram à procura da gazela, e encontraram-na morta junto de uma árvore. Mas mal sabiam eles que o cão estava em cima da árvore à espera para os matar. E ao ver o veado e uma das crias ali desprotegidas, acometeu contra eles e devorou-os, à exceção do veadinho mais pequeno que tinha ficado a descansar junto de um pequeno tufo de erva.
No final, os corvos ficaram felizes e o cão também, mas um veadinho conseguiu fugir e jurou vingança.
Quando ficou grande, o veadinho lançou-se num grandioso duelo com o velho cão que assustava todos os animais da pradaria. Com as suas enormes armações venceu o animal e ficou famoso por ter morto aquele cão, que não dava descanso a ninguém. Agora em paz a pradaria respirava felicidade e o veado, já adulto, arranjou uma bela gazela para acasalar e tiveram um filho chamado Bambi.
 (Afinal …nem todas as histórias acabam mal.)

Texto produzido por: Francisco Carapinha e Ana Galego 7ºB

Uma história um pouco desagradável ( podia ser pior…)
            Era uma vez uma joaninha que estava a comer piolhos de uma rosa, quando se deparou com uma formiga … CLICKER! BLAHR BLAH! Ah!
Era só uma formiga normal. Essa tal formiga ficou a olhar para a joaninha atentamente, sem dizer uma palavra.
- Agora ninguém pode estar a comer até ficar gorda sem ter público a assistir? Que miséria que este mundo é … - resmungou a joaninha.
 - Oh, desculpa, agora não posso observar esta linda rosa? Não te sintas importante… - respondeu a formiga.
Agora para a história não ser só lamechices, tem que haver um pouco de ação, por isso uma tarântula preta, gorda e gigante aparece e com um grande salto, faz uma cratera à sua volta. Um lindo céu azul, tornou-se um céu negro e obscuro.
- Cheguei para complicar a história! Muahhhhhhhh! – disse a tarântula.
-Este é o pior dia da minha vida! Primeiro fui interrompida por uma estúpida formiga que não me deixava comer, agora aparece uma tarântula fazendo-se de deus supremo com os seus poderes de alteração climática? A minha vida é uma desgraça… - Disse a joaninha, que depois disso voou para longe dela.
A formiga começou a fugir, mas como era lenta a correr, foi apanhada pelo aracnídeo preto, gordo e gigante, sendo imediatamente devorada, triturada e deglutida.
            O inseto vermelho com pintas pretas tinha comido demasiado, então as asas do mesmo não aguentaram o seu peso, por isso pouco tempo depois de descolar o inseto caiu no chão e foi comido igualmente pelo inimigo.
            Eles tinham ficado presos num muco viscoso, muito, muito, malcheiroso, cheirava a dejetos de cavalo (Não é que eu já tenha cheirado, mas cheirava mesmo mal acreditem…) e desmaiaram.
Quando acordaram, já era tarde demais os pequenos insetos tinham sido regurgitados horrivelmente pela tarântula e presos na teia, só lhes restava esperar  que aquela minúscula vida  acabasse.
Bem, nem todas as histórias têm que ter um final feliz…
*Fechem a cortina que eu vou tomar banho!!!!!!
Texto produzido por: João Palma e Pedro Santos 7º

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