Num contexto de intertextualidade onde a leitura se articula
com outras formas de dizer o mundo, mas onde se parte permanentemente do texto
e onde se regressa sempre ao texto, o grupo de teatro GATAPUM - no 21º ano de existência
e na sua 28ª produção - apresenta mais uma peça original, criada
especificamente para as bibliotecas.
São dez os autores que escreveram as palavras às quais os
jovens atores dão vida. Romance, conto, novela, ficção, aventura, fantasia,
poesia. Não interessa “Estou a ler! Não quero que me incomodem!”. porque “Há quantos anos não posso dar-me ao
luxo de uma leitura desinteressada? Há quantos anos não consigo entregar-me a
um livro escrito por outros, ao prazer da leitura.”
O que os nossos professores e alunos estão a fazer, tal como
o poeta, é “(…) pôr água na estrofe para que a flor não murche”. E, para
continuar a alimentar a frágil flor da leitura, vão levar a sua peça a várias bibliotecas
escolares da cidade de Évora.
Brevemente numa biblioteca perto de si.
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