Literatura Portuguesa - Plano individual de leitura (PIL) 10.º ano
Mesmo com a pala no olho… observámos, na aula de Literatura do 3º período, o mundo dos piratas, com muita atenção.
NO CAIS DAS PALAVRAS
Ainda no cais, reparámos na bandeira; confirmámos no dicionário as nossas suspeitas quanto ao significado de “pirata” ; descobrimos sinónimos engraçados para designar este indivíduo e esclarecemos os sentidos de Rádio pirata, Cassete pirata, Pirata do ar, Pirata eletrónico ou Ciberpirata …
Alto!
Os marinheiros de séculos passados já se avistam.
Como estão queimados do sol!
Aproximemo-nos
mais.
Quantos heróis
piratas e quantas aventuras! Para já vamos às biografias:
Francis Drake Roberto
Cofresi Henry
Every Anne
Dieu-le-Vent
Captain Kidd Anne
Bonny Mary
Read
John Rackman (Calico Jack) Bartholomeu Roberts ( Black Bart)
Edward Teach (Blackbeard) Henry
Morgan Madame
Ching Shih
Benjamin Hornigold Roque Brasiliano Sayyida
Al Hurra
Black Caeser Hayreddin Barbarossa L’Olonnais
Grace O’Marlley Jeanne Clisson Charle Hunter
Charlotte
de Berry
Agora
sim. Já quase dominamos a carta de marear de um verdadeiro corsário, já estamos
prontos
Podemos entrar!
Onde irá este barco de velas rasgadas?!
CONSULTANDO O MAPA DA PIRATARIA
Se orientarmos a bússola e procurarmos num Globo ou num Atlas uma rota dos piratas, descobrimos logo a famosa passagem de Drake, a caminho da Antártida bem como os domínios do terrível Barba-Negra.
Também os
nossos marinheiros portugueses piratearam, em grande, no Mar da China ou no
Golfo de Bengala, lá para o continente asiático.
Uma
curiosidade: Também as mulheres foram piratas. A famosa Mary Read inspirou a
escritora Luísa Costa Gomes a investigar a sua biografia.
CINE – PIRATAS

Piratas das Caraíbas: https://youtu.be/oISaTMhyiR0 - Homens mortos não contam histórias…era o que faltava!!
E o que terá
o grupo musical Rolling Stones a ver com estes piratas?
Ah, Ah !!
VIAGENS COM LIVROS E COM HISTÓRIA
Seguimos
agora a senda do famoso pirata da
narrativa de viagens Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto
– o famoso António de Faria.
Sentemo-nos no convés a apanhar sol e a ler um livro.
Um pirata
culto é outra coisa!
Procuremos,
na arca dos pertences do navio, um livro: a adaptação da obra Peregrinação,
contada
por Aquilino Ribeiro.
Situemo-nos no capítulo
VII, a três folhas do início, quando se ouve o grito “Lah hilah hilah lah Muhamed roçol halah!”.
Impressionante
a passagem em que se descreve a violenta morte do pirata Coja Acém, “derramador e bebedor do sangue português”!
Um quase pirata
Corto Maltese é
um marinheiro à deriva, imortalizado em banda desenhada por Hugo Pratt.
Nem
sempre a sua conduta é exemplar e frequentemente o vemos associado a ações de
pirataria.
No volume
I de A
Balada do Mar Salgado, Corto navega no Oceano Pacífico, no barco do
capitão Rasputine, um “amigo” de há longa data.
Recolhem dois náufragos que navegam num pequeno barco de nome “A
jovem de Amsterdam” e a sua intenção ao recolhê-los é receber um resgate.
Não se
pode confiar num pirata!
Abalancemo-nos em mais uma história de piratas com um protagonista de nome Jim Hawkins e um pirata de nome Long John Silver.
Trata-se
do livro A Ilha do Tesouro, de Robert L. Stevenson.
Este é um
livro viciante …vamos já para o capítulo
IV que se intitula “O Baú”.
Terra à vista!
É tempo
de recolher vela.
O navio vai
atracar.
A pilhagem foi de monta: para além dos objetos do baú, um cofre de palavras, de nomes famosos, de aventuras para ler e contar…e, no meio disto tudo, um livro curioso: A Pirata . A autora tem nome familiar, português, como o de Fernão Mendes Pinto: Luísa Costa Gomes.
É tempo
de espreitar pelo monóculo de pirata …um velho hábito de verdadeiro pirata de histórias!
Mas de onde terá vindo esta pirata?
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