Clube de Leitura 05.02.2024
Novo encontro, com muitas e novas leituras que geraram discussão, temor, angustia e perplexidade.
A Ana trouxe-nos o “Cemitério de Pianos”, de José Luís
Peixoto, obra que vários outros membros do clube também já leram e todos
concordam na dificuldade em acompanhar os protagonistas ao longo da narrativa.
Mas a Ana também está a ler a “Eneida”, de Virgílio, numa prosa, com linguagem
simples e acessível a todos, de Carlos Ascenso André.
A Filipa está a ler Moby Dick, de Herman Melville, e
estabeleceu o paralelo com outra obra que leu, “A História Secreta” de Donna
Tartt, onde um grupo de estudantes, de estudos clássicos, começa a viver e a pensar
de uma forma onde se torna indiferente viver ou matar.
O Lourenço continua a ler a sua tetralogia e vai no terceiro
livro, “Dois Reinos Negros” de Kendare Blake, mas também está a ler a biografia
de “Platão”, de Eduardo Acín Dal Maschio.
Os restantes leitores falaram de o “Auto-Retrato do Escritor
Enquanto Corredor de Fundo”, de Haruki Murakami, e como o exercício pode ser
uma lição de vida; de “Manhã e Noite”, de Jan Fosse, e surgiram duas
interpretações totalmente diferentes desta obra; de “Orlando” de Virgínia
Wolff; do “O Homem que Plantava Árvores”, de
Jean Giono, e como um pequeno gesto de um homem só pode mudar uma
comunidade; de “Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida”, de Daniel Sampaio e de
“Alguém Falou Sobre Nós”, de Irene Vallejo, livros que nós dão tempo para
pensar na humanidade e na afetividade real.
Houve ainda tempo para falar de “Coisa que Não Edifica Nem
Destrói”, de Ricardo Araújo Pereira, e refletir seriamente sobre os limites do
humor, e não só!
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